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FRANK LLOYD WRIGHT (1867 - 1959)

  • bacelina
  • 19 de mai. de 2014
  • 4 min de leitura

FRANK LLOYD WRIGHT nasceu no dia 8 de junho de 1869, em Richard Center, Wisconsin. A mãe, Anne Lloyd Jones, o pai, Willian Russel Cary Wright. Frank foi o primeiro filho do casal, e teve duas irmãs, Jennie e Maginel, a mãe depositou no primogênito as esperanças que o pai tinha frustrado. “O menino era a adoração da mãe – diz o arquiteto escrevendo na terceira pessoa, estilo que adotou em sua Autobiografia. Vivia pensando nele”. Anne Wright sempre se sentiu fascinada pelas construções. Antes do nascimento de Frank, resolvera que seu primeiro filho seria homem e estudaria arquitetura. Embora fosse “perseguida pela pobreza”, fez todos os sacrifícios imagináveis para lhe proporcionar uma boa educação.

Antes de completar vinte anos, Wright obteve o lugar de projetista no escritório de Adler e Sullivan. Louis Sullivan era, então, o maior arquiteto de Chicago, e talvez de todo o país. Em 1893, cansado de não ter pago o contrato que fizera com Sullivan, aceitou algumas encomendas particulares a fim de aumentar os ganhos, Sullivan irritou-se quando soube disso e Wright deixou o emprego com atitude desafiadora, compreendia o erro, mas não quis reconhecê-lo. Ainda não tinha vinte e cinco anos quando começou a trabalhar por conta própria em Chicago. Acompanhado pelo êxito desde o começo, nunca lhe faltou trabalho. As casas que projetava eram tão pessoais e características que seus donos lhes ganhavam afeto como se fossem seres vivos. Não tinha clientes, mas adeptos que exaltavam suas audácias com entusiásticas exclamações. Apesar do êxito, o reconhecimento público de sua obra veio lentamente em sua própria pátria. Os colegas de profissão pouca importância davam às suas inovações, zombaram-lhe das teorias, qualificando-as de bobagens, consideravam seus projetos “pouco práticos” e, o que era ainda pior, negavam-se a reconhecer-lhe a solidez dos triunfos.

Seus desvios das normas tradicionais sofreriam muitas transformações, mas sua concepção da Arquitetura Orgânica já tinha tomado forma. Começou por eliminar a ornamentação supérflua, suprimindo tudo o que imitasse os elaborados elementos de procedência estrangeira, evitando os precedentes consagrados, mas antiquados. Intransigente em suas convicções, sustentava que “o Princípio é o único precedente seguro”. A primeira casa que desenhou por conta própria era revolucionária, apesar de pequena. Nessa época (1893), todas as casas eram providas de porões muito altos, desvãos com vigas salientes, estruturas que pareciam caixões e consistiam em caixas umas dentro das outras, os cômodos eram espaços fechados e só se podia passar de um para outro por meio de portas que davam para corredores escuros. Antes de mais nada, Wright suprimiu a feia abertura do porão, depois renunciou ao desvão. “Passo a passo – diz Edgard Kaufmann, Jr., nos comentários sobre a obra posterior de Wright – todos os espaços fechados da casa foram incorporados aos aposentos, foram aproveitados para se viver neles. Surgiu a chaminé de grandes dimensões. Nasceu a essência da Arquitetura Orgânica: o sentido do espaço interior como realidade da construção [...] A cozinha transformou-se em elemento agradável [...] incorporada à copa e à sala: o “plano aberto”. Começaram a ser construídos os móveis incorporados. Os espaços do piso transformaram-se em espaços vivos, ampliados por terraços e balcões. Deu-se ênfase à sensação da largueza da casa, ao fundir o exterior com o interior”. Seguiram-se, depois, outras inovações técnicas, traços que eram aceitos como essenciais, mas que constituíam desvios radicais das normas de sua época: a janela que vinha desde o chão até o teto; o piso de cimento armado, sem porão debaixo dele, mas dotado de calefação; os tetos baixos e inclinados, com largos alpendres, e outros recursos para dar a sensação de espaço.Desta concepção da casa orgânica, surgiu o reconhecimento da relação que deve existir entre o desenho e o material, bem como seu triunfo mais dramático: a liberdade de forma. Seus projetos não era só uma nova tentativa para resolver o antigo problema de espaço e morada,mas uma nova declaração de propósitos e uma afirmação de progresso humano. Recorreu a diferentes métodos para “abrir a caixa” e libertar seus ocupantes da opressão. O uso da viga saliente deu-lhe a melhor oportunidade para destruir a forma estereotipada e inibidora. E o que acontecia horizontalmente também podia suceder no sentido vertical. As paredes transformaram-se em divisões independentes umas das outras, o plano aberto apareceu de modo natural e a relação dos moradores com o exterior tornou-se mais íntima. A paisagem e a construção formaram um conjunto harmonioso.

Em vez de ser algo construído sem considerar o local onde se erguia a construção, o lugar, a paisagem e a casa transformaram-se inevitavelmente num todo”. Wright estava justificado ao dizer que a vida da pessoa individual se ampliava e enriquecia com o novo conceito da arquitetura, com a luz e o sentido de libertação alcançados mediante a liberdade do espaço.

O programa de Wright era formado entre a estrutura e sua localização, segundo ele a casa deve adornar e prolongar a paisagem que a rodeia.

Frank Lloyd Wright foi o meu primeiro arquiteto de estudo na faculdade, sua arquitetura é referência do século XX e se prolonga até os dias atuais. Essa resumo biográfico da sua arquitetura foi tirado de um pdf do google.

Querem saber um pouco mais sobre a formação, referências, filosofia e obras de Wright? O link para o pdf com o conteúdo original desse resumo é: http://arquitetura.weebly.com/uploads/3/0/2/6/3026071/tex05_frank_loyd_wright.pdf

Mas sua leitura pode ser complementada por sites como:

http://www.franklloydwright.org/ e http://www.cmgww.com/historic/flw/index.html

Boa leitura, e até o próximo post.

 
 
 

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