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PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA

  • bacelina
  • 14 de jul. de 2014
  • 2 min de leitura

Um marco da arquitetura moderna.

O PALÁCIO CAPANEMA é um dos primeiros exemplares da arquitetura moderna no Brasil. Foi construído em um momento durante o qual o Estado intentava passar uma sensação de modernidade ao país, o que se refletiu tanto no projeto do edifício quanto no contexto histórico em que se insere. A construção ocorreu entre 1936 e 1945 e o edifício foi entregue em 1947. Inspirado e influenciado pelas idéias de Le Corbusier, nesse projeto, estavam os arquitetos Lucio Costa, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira. Esse seria o primeiro prédio modernista com os conceitos corbusianos. Niemeyer, com insistência, pede para participar desse projeto e fica próximo de Le Corbusier, começando assim sua influência modernista.

A decisão de convidar o próprio Le Corbusier para trabalhar como consultor do projeto é parte de um acordo entre Lucio Costa e Capanema. O arquiteto franco-suíço chega então ao país, em 1936, para assessorar diretamente o plano do ministério. O Palácio Capanema é conhecido também como o prédio do MEC, pois funcionou como sede do Ministério de Educação e Cultura. Na transferência da capital para a Brasília o nome mudou para Palácio da Cultura. O nome atual (desde 1985) é uma homenagem ao ministro que, na época, ordenou sua construção. Construído numa área de 27.536 metros quadrados e uma altura máxima de 82 metros, o projeto procura seguir de modo bastante fiel as recomendações de Le Corbusier para o que ele considerava uma "nova arquitetura", seu bloco principal está suspenso sobre pilotis, possui a estrutura portante livre das paredes e divisórias internas, e está vedado por cortinas de vidro. Foi um dos primeiros edifícios, em todo o mundo, a fazer uso do recurso do brise-soleil (quebra-sol) móveis a fim de evitar a incidência direta de radição solar em sua fachada norte, além de ser projetado de forma a melhor aproveitar a ventilação natural e a iluminação solar, com sua fachada sul, composta por um pano de vidro. A escolha dos materiais da construção foi também bastante arrojada: ferro e concreto, combinação de gnaisse e painéis de azulejos. Foram usados mármore de lioz, tijolo de vidro inglês misturado com mármore amarelo.

Neste edifício ainda estão dispostos o trabalho de vários artistas, veja alguns deles no próximo post! Até, Beijos.

 
 
 

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