Mulheres na arquitetura
- Bárbara Celina
- 5 de mar. de 2015
- 2 min de leitura
A norte-americana Marion Mahony Griffin (1871/1961) foi uma das primeiras arquitetas licenciadas do mundo, graduada pelo Massachusetts Institute of Technology em 1894. Hoje nomes como Lina Bo Bardi (1914/1992), Anne Tyng (1920/2011), Denise Scott Brown (1931), Rosa Kliass (1932), Kazuyo Sejima (1956), Zaha Hadid (1950) e Jeanne Gang (1964), dentre muitas outras, ganharam destaque e são referências por seus projetos grandiosos. As mulheres antes em um papel secundário passaram a exercer cada vez mais o papel de protagonista nas mais diversas áreas. Na arquitetura a história não é diferente, entraram nas universidades e obtiveram reconhecimento por seus projetos.

Nossa maior facilidade na percepção e no trato pode vir ajudar a tirar ou fazer a melhor leitura do que realmente o contratante procura para sua construção. Essa sensibilidade gera uma melhor relação entre profissional e cliente.
Hoje temos números como: Estados Unidos, apenas 18% dos arquitetos registrados são mulheres. Inglaterra, em proporção semelhante, apenas 20%. Então nos perguntamos, e no Brasil? A situação aqui é bem diferente. Segundo dados do Censo dos Arquitetos e Urbanistas do Brasil, as mulheres representam 61% do total de profissionais em atividade no país, contra 39% de homens. Essa é uma tendência que vem crescendo ao longo das últimas décadas.
No mercado de trabalho, alguns dizem que na maioria das áreas de arquitetura não notam diferença na hora da contratação em escritórios e construtoras, que os critérios dependem da competência do contratado, porém em grandes empresas acredita-se que as mulheres recebam menos que os homens. Pode até parecer incoerente, mais casos assim podem ainda acontecer.
Por motivos como esse, embora o papel da mulher na sociedade venha se tornando cada vez maior e melhor, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. É preciso combater a cultura “machista” na sociedade, melhorar o acesso das mulheres a postos de trabalho e cargos elegíveis, promover melhores salários, além das outras medidas quem ainda devem ser tomadas.
O post de hoje é uma homenagem pelo 8 DE MARÇO, pela coragem de operárias de uma fábrica de tecidos, situada em uma cidade norte americana de Nova Iorque, que morreram sob total violência, por fazerem uma greve, onde reivindicavam melhores condições trabalhistas.
“Não há nada mais importante que a mulher, o resto é bobagem.” Oscar Niemeyer Até o próximo post! Beijos
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